quarta-feira, 28 de maio de 2008

LIMITES DO AMOR...



Condenado estou a te amar nos meus limites até que exausta e mais querendo um amor total, livre das cercas, te despeça de mim, sofrida, na direção de outro amor que pensas ser total e total será nos seus limites da vida.
O amor não se mede pela liberdade de se expor nas praças e bares, em empecilho.
É claro que isto é bom e, às vezes, sublime.
Mas se ama também de outra forma, incerta, e este o mistério: ilimitado o amor às vezes se limita, proibido é que o amor às vezes se liberta.
Ele quis morrer para arrasar a morte e voltar.

Affonso Romano de Sant’Anna

2 comentários:

Pitanga Doce disse...

"Proibido é que o amor ás vezes se liberta".

Nada mais certo. E quando se liberta...ninguém o segura.

beijos e bom dia

greentea disse...

e o AMOR tem limites ????????????????????